Os modelos por SEDs descrevem o comportamento do sistema sem restrição, isto é, dado que uma seqüência de eventos ocorreu, as transições de estados resultantes são determinadas unicamente pelas características dinâmicas do sistema. Isso faz do autômato um gerador de sequências sem qualquer controle externo. Ao conjunto de todas as sequencias geradas pelo autômato, dá-se o nome de linguagem gerada pelo autômato. Suponha, agora, que a linguagem gerada pelo autômato contenha sequências que não sejam aceitáveis pois violam alguma condição que se deseja impor ao comportamento do sistema. Define-se, então, especificações de comportamento, em termos de sub-linguagens da linguagem gerada que definem o comportamento admissível do sistema controlado. A esse problema de controle dá-se o nome de controle supervisório e ao dispositivo que implementa a lei de controle dá-se o nome de supervisor. Do ponto de vista industrial, a linguagem gerada por um autômato é observada a partir de sensores. Como qualquer componente físico, sensores estão sujeitos a apresentar defeitos, que podem ser intermitentes ou defi nitivos. A principal consequência da perda de um sensor é que o sistema passa então a ter as características de um controle supervisório com observação parcial. A presente linha de pesquisa busca responder as seguintes perguntas. Em que situações,um sistema controlado por um supervisor centralizado, projetado tendo como hipótese a observação completa dos eventos, continua a satisfazer as especifi cações de comportamento dado que houve a perda de um ou ais sensores? É possível encontrar um subconjunto do conjunto de eventos observáveis para o projeto de um supervisor centralizado parcial que tenha o mesmo comportamento que o obtido com um supervisor centralizado com observação total?.


Grande área: Engenharias

Controle supervisório robusto